As últimas evoluções globais nos projetos industriais e administrativos, iniciadas por pensadores como Peter Drucker, Elyahu Goldratt, Prahalad, M. Porter e tantos outros, tornaram as indústrias grandes ilhas de informação e inteligência – é uma nova Era da administração, onde o conhecimento e as pessoas é que lideram os resultados.
Quando a métrica é bem definida, cada segundo conta, todos os processos industriais e administrativos são fundamentais, e cada dado gerado tem relevância ao final de projeto. Em organizações modernas, cada setor e cada etapa de um processo são integradas às outras, gerando fluxos de informações capazes de prever assertivamente os leadtimes de cada ação.
Neste cenário, com níveis de gestão evoluídos e integrados através de tecnologia de ponta, as pessoas cumprem múltiplos papéis, recebem metas e às executam – tornando-se engrenagens de um grande sistema perfeitamente orquestrado. Com isso, sobem também os níveis de exigência para as interações entre organizações diversas e as especificações técnicas em uma relação de troca. Quando uma nova demanda de projeto chega, o processo segue como no exemplo:
Cada um destes intermediários tem a sua meta, seu prazo e suas multas em caso de atrasos previstas em contratos. Estamos em tempos de SKU, SIXsigma, fast-fashion – falhas não são aceitas, pois geram prejuízo e demissões.
No micro mundo dos projetos elétricos, nada é diferente. Quando uma demanda chega ao departamento de engenharia, ela tem diversas especificações técnicas e prazos que devem ser cumpridos. A eficácia da interação entre fornecedores e outros departamentos é, muitas vezes, mais importante que a tecnologia aplicada e o próprio desenho final de um projeto, já que uns dependem dos outros. Com base nas informações trocadas é que os prazos e metas são planejados e operacionalizados. Neste caso, a assertividade da informação é fundamental.
No passado, os projetos elétricos eram desenhados à mão. Os esquemas elétricos traziam símbolos que carregavam muito pouca informação e, a partir destes símbolos, eram geradas imensas listas de materiais e conexões – uma etapa final e fundamental para qualquer projeto que, neste caso, quando executada manualmente, estava sujeita às falhas. Além de ocupar capital humano e muito tempo de operação. Este enorme esforço humano serve para que o resultado final do desenho seja adequado e torne o projeto útil através de suas informações.
Com o avanço para as plataformas CAD, nas quais os diagramas elétricos passam a ser feitos em computador, o processo do desenho tornou-se mais rápido. Mas quando os diagramas estão prontos, as listas continuam sendo geradas manualmente, tornando, por exemplo, o processo de compras e previsão de produção falho, pouco lucrativo e muitas vezes amador.
O avanço para as plataformas E-CAE, como o software E3.series, trouxe confiabilidade e inteligência para dentro dos projetos elétricos. As diversas partes e componentes de uma projeto tornaram-se objetos cheios de informações que podem ser extraídas e utilizadas para fins diversos de uma organização. Tudo é mais prático, rápido e confiável. Os erros são evitados, já que é possível saber o que acontece com cada objeto. O tempo de projeto foi reduzido, já que integrações entre inúmeros objetos tornaram-se um único bloco de informação. Com isso é possível estabelecer variáveis e opcionais que atendem demandas complexas em poucos segundos. Imagine, por exemplo, um projeto automotivo, no qual podem haver diversas opções de diferentes componentes para cada demanda de mercado. Projetando através de uma plataforma E-CAE adequada, o diagrama é integrado aos chicotes elétricos, que se tornam base para todas as outras versões deste projeto. Com poucos cliques, o projeto ganha novas formas, versões e documentações. Assim, rapidamente, toda a cadeia produtiva tem as informações geradas pelo departamento de engenharia elétrica.
Veja no gráfico o comparativo entre as eras de execução e diferentes softwares para projeto elétrico: